O ciclismo indoor tem como elemento essencial, a música.
Desde de sua origem no final dos anos 80 a música assume um papel de destaque nas aulas de ciclismo indoor, guiando o ritmo de pedalada e trazendo emoção para as aulas.
Nos últimos anos a neurociência vem estudando cada vez mais a influência da música no cérebro das pessoas, tornando esse elemento essencial, um grande aliado para professores na hora de montar suas aulas. Estudos de neuroimagem mostram que a música ativa diversas áreas cerebrais nos seus ouvintes, podendo ter ações mais efetivas durante a prática do ciclismo indoor. Áreas cerebrais como amigdala, córtex orbitofrontal, hipocampo, corpo caloso entre outras, são ativados constantemente enquanto ouvimos música e assim se desenvolvem tornando-se mais ativas, além das áreas motoras e sensoriais que são ativadas durante o exercício, tornando o cérebro de quem pratica o ciclismo indoor mais ativos e consequentemente livres da situaçao do “uso desuso”, que faz com que perdamos neurónios por falta de ativação.
Desta forma podemos dizer que o cérebro dos praticantes desta modalidade está menos propenso a doenças neurodegenerativas e problemas com aprendizagem.
Contudo não é só escolher qualquer música para que a aula se torne prazerosa e efetiva nos treinamentos. O professor tem que lançar mão de seus conhecimentos em musicalidade, além de observar o gosto musical de seus alunos e também os seus conhecimentos em treinamento esportivo, podendo assim criar um ambiente favorável para o treinamento desta modalidade, fazendo com que a musica se torne um aliado efetivo e os alunos praticantes assíduos de suas aulas.